A adaptação contemporânea mistura fatos biográficos e tramas ficcionais para contar a história de mulheres cheias de emoções, virtudes, amores e vícios através do olhar do jovem Balzac.
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Descubra os principais locais onde se passa a ação da série.
Cada temporada narra uma fatia da biografia de Balzac, e a trama de um ou mais de seus romances, destacando as personagens femininas, e introduzindo personagens que aparecerão na temporada seguinte.
Insatisfeita com um longo casamento, Laure resiste às investidas do filho de uma amiga, o jovem Balzac. Claire enfrenta o dilema de viver uma paixão e manter sua liberdade até que sofre trágicos reveses. Félicité escandaliza com suas posições libertárias, atrai haters e é traída pela melhor amiga. Balzac escreve roteiros para webséries, mas cansado de se exaurir para criar irrelevâncias, resolve se tornar um businessman. A trama do romance “Béatrix” inspira a temporada.
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Balzac está quebrado financeiramente e Laure o ajuda com um enorme empréstimo. A entrada da voluptuosa “Marie” d’Abrantès na vida dele abala a relação com Laure. Balzac mergulha com força total nas criações motivado pelo excêntrico Latouche. Claire enreda Balzac num jogo perverso de sedução. As balzaquianas que o amam veem a manipulação destrutiva e tentam alertá-lo, mas isso é impossível para esse coração apaixonado. A temporada interage com a trama de “O Pai Goriot”.
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Balzac embarca em um tórrido relacionamento à distância com uma misteriosa ucraniana conhecida como @etrangere. Ele se deslumbra com o sucesso profissional e desfruta da vida de celebridade atraindo diversos fãs. Consumista e perdulário, gasta dinheiro sem limites. Laure não consegue mais controlar o jovem amante e se desespera com preocupações e ciúmes. A obra “Ilusões Perdidas” e sua sequência, “Esplendores e Misérias das Cortesãs”, dão o tom da temporada.
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“As séries são uma continuação direta das radionovelas e telenovelas e, sobretudo, dos romances seriados do século XIX - os famosos folhetins -, que, a princípio na França e Inglaterra, mas depois em toda a Europa, os jornais publicavam semanalmente, e nos quais incorreram alguns grandes escritores como Dickens, Balzac e Dumas.”
MARIO VARGAS LLOSA
A AUTORA DE BALZAQUIANAS
Me espanta que em plena época de streaming e binge watching não tenha havido um renascimento da obra de Balzac. A ideia de Balzaquianas veio do meu prazer de assistir séries aliado a meu encantamento com esse gênio e sua "A Comédia Humana". Quando reencontrei sua obra na maturidade, despida da ingenuidade do primeiro encontro na adolescência, percebi o quanto me escapara seu entendimento sobre as mulheres, bem como sua deliciosa ironia. Como roteirista, me deparei com uma fonte inesgotável de enredos protagonizados por mulheres interessantes e complexas. Ler as biografias e conhecer o homem Honoré foi o golpe final, me apaixonei: je suis tombée amoureuse!
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